Mediação na escrita inventada de palavras compostas por sílabas CCV/CVC por crianças que apresentam hipóteses silábico-alfabética e alfabética


     

Pesquisa • Quinta-feira, 20 de Maio de 2021, 12:26:00

 
Título: A mediação na escrita inventada de palavras compostas por sílabas CCV e CVC por crianças que apresentam hipóteses silábico-alfabética e alfabética.
 
Coordenadora: Valéria Barbosa de Resende
 
Resumo: A pesquisa identifica e analisa as estratégias grafofonêmicas usadas pelas crianças de 6 anos, que se encontram nas hipóteses silábico-alfabética e alfabética, para escreverem palavras com estruturas silábicas CVC e CCV, a partir da interação com adultos em um programa de escrita inventada. Estudos indicam que palavras com estruturas silábicas mais complexas são apropriadas mais tardiamente pelas crianças, uma vez que, no processo inicial de aprendizagem da língua escrita, as crianças compreendem o princípio alfabético basicamente pela sílaba canônica do português (CV). A metodologia adotada se inspira no “Programa de Escrita Inventada” desenvolvida pioneiramente por Margarida Alves Martins (ISPA/Lisboa/Portugal). Nesses estudos experimentais, o foco principal é analisar os efeitos do programa e as mediações efetuadas pelos adultos durante as atividades de escrita inventada. Participaram da pesquisa 16 crianças, que se encontravam na fase de fonetização da escrita e foram organizadas da seguinte forma: três grupos compostos por crianças com idade de 6 anos, sendo 8 meninas e 4 meninos que frequentavam o 1º ano do Ensino Fundamental, e um grupo composto por 4 meninas que frequentavam o 2º ano do Ensino Fundamental, com idade de 7 anos. As crianças frequentavam a mesma escola da rede pública estadual da cidade de Belo Horizonte. Pretende-se investigar se as mediações favoreceram a análise metalinguísticas das crianças no que diz respeito à escrita de palavras compostas por sílabas não canônicas. 
 
Essa pesquisa enquadra-se nas investigações desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa em Alfabetização (GPA/CEALE/UFMG) em parceria com a profa. Margarida Alves Martins do Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (ISPA) Lisboa, Portugal.