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Por uma abordagem performativa das línguas de sinais.

Neste trabalho, é problematizado a procedência do estudo das Línguas de Sinais realizado no âmbito da Linguística. A argumentação se baseia no fato de que, como os modelos teóricos dessa ciência foram criados a partir das línguas faladas, eles não são aplicáveis à línguas de sinais. Como ilustração à argumentação utilizada, analisa-se e questiona-se a validade da utilização de dois programas de avaliação (IAI e RID) de tradutores de/para Lìngua de Sinais, considerando que tais programas foram concebidos segundo os modelos teóricos da Linguística. Uma vez questionada a procedência do estudo das Línguas de Sinais no âmbito da Linguística, argumenta-se que estudos a respeito de um tipo de manifestação de linguagem em três dimensões, como são essas línguas viso-espaciais, demandam uma concepção de linguagem diferente daquela que norteia a Linguística. Sugere-se, então, que as Línguas de Sinais sejam concebidas a partir de uma abordagem performativa da lingugem, ou seja, enquanto atos ilocucionários.

Nome do Autor: GLASS, Maria Helena Figueira
Nome do Orientador: Kanavillil Rajagopalan
Instituição: Universidade Estadual de Campinas
Estado:
Ano Publicação: 1996
Curso: Programa de Pós-Graduação em Linguística
Grau do Trabalho: Dissertação de Mestrado Acadêmico
Área: Letras
Tipo de Pesquisa:
Referencial Teórico:
Assunto:
Referência:

GLASS, Maria Helena Figueira. Por uma abordagem performativa das línguas de sinais. Campinas: PG em Linguística, Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 1996. 177p. (Dissertação de Mestrado).