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Por uma prática pedagógica resistente e clandestina na alfabetização.

Esta pesquisa objetiva relatar a experiência de um trabalho sobre alfabetização de crianças pertencentes à rede publica de ensino. Esta experiência se iniciou na década de sessenta na cidade de Santo André, na grande São Paulo e se encerra na cidade de Piracicaba, na década de noventa. Constata-se aqui, uma longa pesquisa empírica. A princípio, a autora explicita alguns relatos que mostram como era a escola pública na déc. de 60, onde a preocupação maior era voltada para silenciar a voz dos alunos e manter a disciplina da escola. Em seguida, apresenta a trajetória seguida por não concordar com essa escola do silêncio, resgatando o aprender de uma maneira brincante, e mais significativa para os educandos. Por fim, mostra que observando diariamente o quanto era divertido e do agrado das crianças desenhar e escrever suas próprias estorinhas, ouvindo sempre e acatando suas sugestões, a autora teve a intuição de encaixar toda a programação da escola dentro destas estorinhas. Nasciam assim, as estorinhas de leitura que além de passar informações para as crianças, tinham um objetivo muito específico e que era o de, motivar as crianças a aprenderem a escrever. Foi um caminho que deu certo na alfabetização. A autora conclui apontando qual deverá ser a postura de um professor alfabetizador: um mediador onde não só ensina , como também muito aprende convivendo com as crianças.

Nome do Autor: Santa Calcedoni Vergari
Nome do Orientador: Silvio Donizzeti de Oliveira Gallo
Instituição: Universidade Metodista de Piracicaba
Estado:São Paulo
Ano Publicação: 1998
Curso: Programa de Pós-Graduação em Educação
Grau do Trabalho: Dissertação de Mestrado Acadêmico
Área: Ciências Humanas: Educação
Tipo de Pesquisa:
Referencial Teórico: Em análise
Assunto:Em análise
Referência: VERGARI, Santa Calcedoni. Por uma prática pedagógica resistente e clandestina na alfabetização. 1998. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Educação) - Universidade Metodista de Piracicaba, São Paulo, 1998.