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Um trabalho coletivo em Educação-Alfabetização: carência ou possibilidade?

O objetivo da pesquisa foi verificar como é percebido e vivido o trabalho pedagógico, nas escolas de 1ª e 2ª graus, pelos que nelas atuam ou freqüentam, procurando-se, assim, resgatar o lugar da escola como produção e transmissão do conhecimento. O foco é a alfabetização, que é entendida como apropriação da palavra e como instrumento para aquisição de novos conhecimentos. O estudo foi realizado nas escolas públicas de 25 municípios pertencentes a Delegacia Regional de Ensino de Nova Era, MG. A metodologia utilizada foi-se construindo no decorrer da pesquisa, nos cursos, encontros, nos relatos de experiência e nas discussões, confrontando a fala do professor, do especialista, dos pais, das crianças e dos técnicos da Delegacia Regional de Ensino. A autora critica a escola que não é "para todos" e aponta a alfabetização como mecanismo de exclusão dos despossuídos, e propõe a produção do trabalho coletivo em educação a partir das condições em que ela se dá. Como conclusão; apresenta duas alternativas: a alfabetização como carência ou a alfabetização como possibilidade afirmando que ensinar a ler é um compromisso político e social que, dependendo da opção, permite ou não que as camadas populares participem da elaboração do conhecimento.

Nome do Autor: FIORAVANTE, Maria de Lourdes
Nome do Orientador: Esther Maria Arantes
Instituição: Fundação Getúlio Vargas
Estado:
Ano Publicação: 1983
Curso: Programa de Pós-Graduação em Educação
Grau do Trabalho: Dissertação de Mestrado Acadêmico
Área: Educação
Tipo de Pesquisa:
Referencial Teórico: Pedagogia
Assunto:Concepção de Alfabetização
Referência:

FIORAVANTE, Maria de Lourdes. Um trabalho coletivo em Educação-Alfabetização: carência ou possibilidade?. Rio de Janeiro: PG em Educação, Dep. de Educação, Instituto de Est. Avançados em Educação, Fundação Getúlio Vargas, 1983. 452p. (Dissertação de Mestrado).