Criação da pesquisa ABEC
Se hoje é fácil enviar e receber uma tese ou dissertação por e-mail ou encontrá-la na biblioteca digital da universidade de origem, reunir em Belo Horizonte trabalhos acadêmicos de todo o Brasil, nos anos 1980, era tarefa árdua. Interessada em fazer um levantamento de toda a produção acadêmica sobre alfabetização e letramento do país desde os anos 1950, a então professora da Faculdade de Educação (FaE) da UFMG Magda Becker Soares deu início à pesquisa Alfabetização no Brasil: o estado do conhecimento (ABEC). Para ajudar, Magda convocou professores da FaE, alunos da pós-graduação e bolsistas de iniciação científica. E, assim, formou-se o Núcleo de Alfabetização, Leitura e Escrita, embrião do que se tornaria o Ceale.
Atualmente, o acervo é composto por cerca de 1.500 teses e dissertações, disponíveis no Centro de Pesquisa e Memória da Biblioteca da FaE/UFMG. A partir de 2006, a pesquisa tornou-se interinstitucional e conta com a colaboração de pesquisadores de outras instituições brasileiras: UEMG, UFES, UFMT, UFPA, UFRGS, UFU e UNESP.
Lá naquele início, artigos em revistas científicas eram o principal meio de divulgação do trabalho realizado pelo grupo, como os dois exemplos abaixo.
- Artigo _Da forma sonora da fala à forma grafica da escrita
- Artigo _As muitas facetas da alfabetização
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