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Compreensão de direitos de aprendizagem por uma Professora Alfabetizadora: caminhos da prática docente para o trabalho com a leitura no ciclo de alfabetização

Esta investigação vincula-se ao Grupo de Pesquisa Alfabetização e Letramento Escolar (ALFALE), do Programa de Pós-Graduação em Educação, do Instituto de Ciências Humanas e Sociais, da Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Universitário de Rondonópolis, (PPGEdu/ICHS/UFMT/CUR), na linha de pesquisa: Linguagens, Cultura e Construção de Conhecimento: perspectivas histórica e contemporânea e apresenta resultados da pesquisa que tem como tema central os direitos de aprendizagem no ciclo de alfabetização. A pesquisa foi realizada com uma professora alfabetizadora participante das formações do PNAIC, lotada na 1ª fase do 1º ciclo dos anos iniciais do Ensino Fundamental da Escola Municipal Irmã Elza Geovanella, no município de Rondonópolis, Mato Grosso. O estudo é de cunho qualitativo com enfoque no estudo de caso. Como técnica e instrumentos de coleta de dados, utilizou-se da observação sistemática, entrevista semiestruturada gravada em áudio e transcrita, questionário impresso, diário de campo e registro fotográfico. O objetivo que se delineou para esta pesquisa foi o de analisar a compreensão de direitos de aprendizagem do eixo leitura pela professora alfabetizadora participante do PNAIC, e a repercussão para operacionalização em sua prática, em termos de organização do trabalho docente. Neste sentido, procurou responder as seguintes indagações: Como se processa o trabalho da professora no cotidiano da sala de aula, tendo em vista os direitos de aprendizagem no eixo leitura? A compreensão dos direitos de aprendizagem no eixo leitura pela professora repercute em seu trabalho pedagógico? O estudo tomou como aportes de bases legais os documentos oficiais publicados e institucionalizados pelo Ministério da Educação, como políticas públicas na área da alfabetização, entre estes, os documentos oficiais do PNAIC, cadernos teóricos e metodológicos utilizados para a formação de professores alfabetizadores e o documento intitulado “Elementos conceituais e metodológicos para definição dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização (1º, 2º e 3º Anos) do Ensino Fundamental” (BRASIL, 2012a). Como aportes teóricos para os direitos de aprendizagem, dentre outros autores, ancorou-se em Cruz (2012) e Macedo (2013). Na dimensão de prática da leitura e do ensino da leitura, buscou apoio em Solé (2012), Kleiman (2013), Silva (1999; 2003), Zilberman (2008), Cosson (2012; 2017), Leal, Morais e Albuquerque (2010), Guedes-Pinto (2016). Na dimensão dos estudos sobre Alfabetização e letramento, tem-se Soares (2000; 2004), Rojo (2009), Magalhães et al. (2012), Gontijo (2002; 2014), dentre outros. A investigação demonstrou, como resultado, que a compreensão pela professora dos direitos de aprendizagem repercutiu na operacionalização e eficiência do trabalho nas práticas de leitura em sala de aula, além de favorecer a formação da criança leitora. Outro dado relevante foi a constatação de que os direitos de aprendizagem ficaram evidenciados nos trabalhos da professora alfabetizadora, como instrumento norteador das práticas pedagógicas, no tocante à organização do trabalho pedagógico, vindo a contribuir para o planejamento, avaliação e monitoramento das progressões das aprendizagens das crianças.

Nome do Autor: Áureo José Barbosa
Nome do Orientador: Sílvia de Fátima Pilegi Rodrigues
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso
Estado:Mato Grosso
Ano Publicação: 2017
Curso: Programa de Pós-Graduação em Educação
Grau do Trabalho: Dissertação de Mestrado Acadêmico
Área: Ciências Humanas: Educação
Tipo de Pesquisa:
Referencial Teórico: Em análise
Assunto:Em análise
Referência: BARBOSA, Áureo José. Compreensão de direitos de aprendizagem por uma Professora Alfabetizadora: caminhos da prática docente para o trabalho com a leitura no ciclo de alfabetização. 2017. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Educação) - Universidade Federal de Mato Grosso, Mato Grosso, 2017.