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A maturidade para a alfabetização como fator de indução na seletividade social na Escola Brasileira.
ORIENTADORES: Eliezer Schneider, Therezinha de Freitas Rodrigues Oliveira
O trabalho discute o conceito de prontidão para alfabetização, mostrando como o diagnóstico de prontidão é um fator de seletividade social nas escolas. O estudo analisa a influência de classes sociais e da experiência em pré-escola na maturidade para alfabetização medida através do Teste Metropolitano de Prontidão de Poppovic. A amostra esta representada por 96 crianças da 1ª série do 1º grau, matriculadas em escolas privadas e públicas, correspondendo às classes privilegiadas e não-privilegiadas; esta última foi sub-agrupada em crianças com e sem pré-escola. Os resultados indicaram que: não houve diferença significativa nos resultados do teste entre as crianças de classe não privilegiada com e sem pré-escola; a classe social está significativamente relacionada aos resultados no teste. A autora concluiu que o Teste Metropolitano de Prontidão e outros similares estão saturados de fator verbal, expressando valores, linguagem e experiências que não são representativos do universo de alunos brasileiros da escola de 1º grau.
Nome do Autor: OLIVEIRA, Maria da Consolação AzevedoNome do Orientador: Eliezer Schneider
Instituição: Universidade Gama Filho
Estado:
Ano Publicação: 1984
Curso: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Escolar
Grau do Trabalho: Dissertação de Mestrado Acadêmico
Área: Psicologia
Tipo de Pesquisa:
Referencial Teórico: Pedagogia
Assunto:Prontidão
Referência:
OLIVEIRA, Maria da Consolação Azevedo. A maturidade para a alfabetização como fator de indução na seletividade social na Escola Brasileira. Rio de Janeiro: PG em Psicologia Escolar, Departamento de Psicologia, Universidade Gama Filho, 1984. 130p. (Dissertação de Mestrado).