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Formação continuada: vivências de professoras alfabetizadoras
A presente pesquisa tem por objetivo investigar como a formação continuada docente pode contribuir para a reflexão e mudanças das práticas dos professores alfabetizadores da Rede Municipal de São Paulo. A política de formação desse contexto pauta-se nos pressupostos formativos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC. Para investigar como a formação continuada pode contribuir para a mudança das práticas docentes, o estudo propõe a análise dos elementos do itinerário formativo que podem promover a reflexão e a possível mudança. Analisa também a ação do formador como mediador no processo de reconstrução e ressignificação das práticas, além de verificar se houve indicadores de mudança das práticas a partir da formação continuada oferecida e mediada pelos pressupostos do Pnaic. As referências teóricas adotadas neste estudo são Freitas (2007), Placco e Souza (2015), Larrosa (2002), Almeida (2002) e Tardif (2014). O estudo foi realizado em uma unidade educacional municipal de ensino fundamental da região de São Mateus, zona leste da cidade de São Paulo no ciclo de alfabetização. Os sujeitos da pesquisa são cinco professoras alfabetizadoras que realizaram a formação continuada em contexto no ano de 2016. A metodologia de pesquisa é qualitativa com o objetivo de estudar as contingências dos sujeitos em condições reais de trabalho. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados o questionário, a entrevista individual e a entrevista coletiva, sempre semiestruturadas. A análise dos dados revelou que a formação continuada poderá promover a mudança das práticas quando o formador considerar a trajetória formativa e profissional dos professores como o ponto de partida das reflexões, sendo a própria prática docente o objeto de estudo e investigação diante da proposição de um itinerário formativo que privilegie as vivências de experiências significativas que afetem o docente e o levem a buscar novas práticas pedagógicas. Para tanto o estudo também comprovou que a formação deverá estabelecer processos dialógicos que privilegiem a escuta ativa e o olhar atento por parte do formador com o grupo de professores, rompendo com o discurso da desconstrução conceitual e pragmática para o discurso da ressignificação pragmática mediada pela própria trajetória docente. A pesquisa também comprovou que a prática como objeto de estudo promoveu sua aproximação com a fundamentação teórica o que permitiu, além da legitimação do trabalho dos professores alfabetizadores, a mudança das práticas docentes no ciclo de alfabetização.
Nome do Autor: Milena Marques MicossiNome do Orientador: Lílian Maria Ghiuro Passarelli
Instituição: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Estado:São Paulo
Ano Publicação: 2018
Curso: Programa de Pós-Graduação em Educação
Grau do Trabalho: Dissertação de Mestrado Acadêmico
Área: Ciências Humanas: Educação
Tipo de Pesquisa:
Referencial Teórico: Em análise
Assunto:Em análise
Referência: MICOSSI, Milena Marques. Formação continuada: vivências de professoras alfabetizadoras. 2018. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Educação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2018.