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Formação permanente em educação especial: aproximações e afastamentos na/da docência inclusiva

Este estudo resulta da pesquisa de doutoramento em Educação, vinculada à Linha de Pesquisa – LP1 “Docência, Saberes e Desenvolvimento Profissional” do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria – PPGE/UFSM, e o GEPFICA – Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Formação Inicial, Continuada e Alfabetização. O estudo aborda a formação permanente de professores em Educação Especial no Instituto Federal Catarinense, na perspectiva da Educação Inclusiva. A pesquisa busca os processos formativos e como estes influenciam nas tomadas de decisão e, consequentemente, na condução de suas posturas epistemológicas na Reitoria e no interior de seus campi. A investigação consiste na “conscientização” como um importante movimento para a transformação, segundo Freire (2016), versando sobre o des-velar e a tomada de consciência, não como sinônimos de conscientização, mas como partícipes do processo para o desenvolvimento crítico da tomada de consciência, sendo assim, a conscientização para a auto(trans)formação. Buscamos entendê-lo como dispositivo para a formação permanente de professores, utilizando a pesquisa qualitativa, numa abordagem crítico-dialética, por meio da metodologia dos Círculos Dialógicos Investigativo-auto(trans)formativos. Nesse sentido, a docência inclusiva implica a todos os docentes, em todos os níveis e modalidades educativas: o compromisso ético, social, educacional, entre outros, de ir para além da informação sobre a deficiência e suas implicações, buscando compreender as relações entre os fatores biológicos, sociais e educacionais referentes aos processos de aprendizagem (assim como os de ensinagem). De forma reflexiva, colaborativa e solidária compreendemos que ações isoladas com proposituras de trabalhos esporádicos não rompem com as barreiras existentes no campo educacional. Portanto, os docentes de Educação Especial deverão atuar da formação permanente de professores no trabalho sistêmico institucional. Nessa direção, os achados da pesquisa visam promover espaços de reflexão crítica do corpo docente sobre o paradigma da educação inclusiva, repensando conceitos até aqui pensados e/ou vividos. Como amparo teórico, utilizamos estudos de Antunes (2001, 2005), Beyer (2005), Bogdan; Bicklen (1994), Bourdieu (2011), Charlot (2000), Cunha (1989), Dufor (2005), Fernandes (1966), Freire (1998, 2013, 2016), Henz (2014, 2015), Henz; Freitas; Silveira (2018), Imbernón (2009), Januzzi (2012), Larrosa (2002), Mazzotta (1996), Mores (2005), Nogueira (1996), Nóvoa (1992), Passeggi; Abrahão; Delory-Momberger (2012), Sassaki (1999), Serres (2001), Toniolo; Henz (2018), entre outros, como subsídio para a reflexão e a propositura para uma nova docência, a “docência inclusiva”, pensada para a realidade da EBTT, Institutos Federais e de Ensino Superior.

Nome do Autor: Luciana Carrion Carvalho
Nome do Orientador: Helenise Sangoi Antunes
Instituição: Universidade Federal de Santa Maria
Estado:Rio Grande do Sul
Ano Publicação: 2020
Curso: Programa de Pós-Graduação em Educação
Grau do Trabalho: Tese de Doutorado
Área: Ciências Humanas: Educação
Tipo de Pesquisa:
Referencial Teórico: Em análise
Assunto:Em análise
Referência: CARVALHO, Luciana Carrion. Formação permanente em educação especial: aproximações e afastamentos na/da docência inclusiva. 2020. Tese de Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Educação) - Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, 2020.