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Por que nao ferias na escola?

O estudo constituiu-se numa tentativa de avaliar ou verificar os efeitos de um projeto de apoio e de recreação denominado Programa Merenda nas Férias - Vamos brincar juntos , planejado especialmente para os alunos considerados não prontos para a alfabetização, de uma turma mista de uma escola da rede municipal, objetivando o desenvolvimento das funções específicas necessárias à prontidão para a alfabetização relacionadas com a aprendizagem da leitura e da escrita, através da realização de atividades lúdico-recreativas com as crianças. A pesquisa, de caráter experimental, contou com a participação de 13 alunos (11 meninos e 2 meninas) com idade entre 6 a 7 anos, de nível sócio-econômico baixo. O programa foi desenvolvido durante 10 dias e o planejamento das atividades a serem realizadas no decorrer das sessões considerou o perfil sócio-econômico dos alunos; as dificuldades e deficiências que as crianças apresentaram em suas funções específicas para a alfabetização e o roteiro de temas previamente organizado pelos professores de Educação Física e de Artes Plásticas. No processo de coleta de dados, recorreu-se aos seguintes procedimentos de pesquisa: exame das fichas-cadastros pra levantamento dos alunos; análise dos registros de observações da professora regente da turma selecionada para constatação do estágio de prontidão das funções específicas, necessárias ao início da alfabetização; entrevistas com os responsáveis das criança; opção por um tratamento estatístico dos dados por meio do teste para comparar as médias do pré e do pós-teste realizado com os alunos; utilização da Escala Alba-Abipeme, para medir o nível sócio-econômico-cultural dos sujeitos do estudo e o Teste Metropolitano de Prontidão, para medir a prontidão dos alunos para a alfabetização. O estudo evidenciou os seguintes resultados: a comparação entre as medidas do pré e do pós- teste sinalizaram que houve efeitos positivos do Programa Merenda nas Férias - Vamos brincar juntos , o que levou à conclusão de que constituiu-se como um instrumento capaz de compensar as deficiências psicomotoras e intelectuais da linguagem das crianças carentes, levando-as a atingir o estágio de prontidão para a alfabetização.

Nome do Autor: PAGE, Cheilamar Prates
Nome do Orientador: Maria Angela Vinagre de Almeida
Instituição: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Estado:
Ano Publicação: 1982
Curso: Programa de Pós-Graduação em Educação
Grau do Trabalho: Dissertação de Mestrado Acadêmico
Área: Educação
Tipo de Pesquisa:
Referencial Teórico: Psicologia Associacionismo
Assunto:Prontidão
Referência: PAGE, Cheilamar Prates. Por que não férias na escola?. Rio de Janeiro: PG em Educação, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1982. 85p.(Dissertação de Mestrado).