3º Seminário da BNCC se encerra na UFMG

Acontece • Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2015, 14:59:00

Foto: Foca Lisboa/UFMG

A elaboração da Base Nacional Comum Curricular passa por muitos questionamentos e desafios, mas sua realização trará avanços e, para isso, é necessário que as críticas sejam absorvidas e refletidas. Essa é avaliação feita pelo secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, no último dia do III Seminário Nacional da Base Nacional Comum Curricular. O secretário também valorizou o papel e o envolvimento dos professores na elaboração do documento, destacando que a Base tem um apoio grande dos educadores desde o início. “Se eu não me engano, 86% dos professores queriam a Base Nacional [quando foi apresentada]. Se eu já não tinha dúvida nenhuma [da importância], com essa informação, eu fiquei muito mais convencido, porque são os professores que querem”, afirmou.

O reitor da UFMG, Jaime Ramírez, abriu as falas do dia, ressaltando que “é uma grande satisfação avançar em mais uma etapa dessa importante discussão tão aguardada na nossa sociedade”. Luiz Cláudio Costa exaltou a UFMG, afirmando que “é uma universidade que tem uma relevância social, que sabe interagir e responder aos chamamentos da sociedade, do Ministério da Educação, muitas vezes está até à frente, [puxando] o Ministério da Educação”.

Para o secretário de Educação do estado do Rio de Janeiro, Antônio Paiva Neto, que representou o Conselho Nacional de Secretarias de Educação (Consed), a elaboração da Base é uma experiência estratégica para o país. “Acho que o país vai dar um passo enorme agora na direção de organizar todo seu sistema educacional”, defende. Neto ainda pontuou que a Base não pode resolver todos os problemas da educação, mas que é uma “real possibilidade de construção de um novo movimento norteador que dê base e sustentação para o trabalho docente na sala de aula”.

Hilda Aparecida Micarello, coordenadora pedagógica da Comissão de Especialistas para elaboração do texto preliminar da Base Nacional, sinalizou a expectativa de que o último dia de trabalho do seminário ofereça subsídios para definir as próximas ações a serem tomadas. “Que nós possamos continuar nessa jornada do modo como temos estado aqui, juntos, buscando os melhores caminhos, mas atentos àquilo que a sociedade vem nos sinalizando”, ponderou Micarello.