Letra A discute questão da inovação na alfabetização em reportagem principal
Edição 51 do jornal também aborda argumentação nos anos iniciais, alfabetização de crianças cegas e consciência morfológica
Letra A • Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2018, 16:13:00
Inovar, em tempos de hiperestimulação digital em que as pessoas anseiam por novidade a todo tempo, pode parecer uma boa solução para resolver certos problemas enfrentados dentro de sala de aula, diante de alunos que demandam e trazem novas formas de aprendizado. Muitos professores e professoras sofrem com a pressão de se sentirem "retrógrados" se não "inovarem". No entanto, no Em Destaque desta edição, pesquisadores e pesquisadoras da área da alfabetização e da literatura discutem o problema de "cair" nesse discurso. Ao fazer uma retomada histórica de marcos teóricos do ensino da alfabetização, a reportagem principal deste Letra A busca desfazer uma polarização entre "inovação" e "tradição". Já no Troca de Ideias, as pesquisadoras Isabel Frade, da UFMG, e Telma Leal, da UFPE, discutem como fugir dessa polarização.
Para os editores pedagógicos do Letra A, a oposição entre 'novo' e 'velho' tende a limitar o 'debate'. "Essa limitação pode ser reconhecida pelo realce exagerado que se atribui à pedagogia escolar, mistificando-se, de forma simplista, certas soluções e menosprezando-se a relação constitutiva entre sociedade e alfabetização", afirmam no editorial. Para eles, "um melhor modo de enquadramento das questões que envolvem a alfabetização necessariamente passa por um diálogo mais constitutivo entre a escola e a sociedade, assumindo-se que a própria concepção de alfabetização vai se alterando em relação ao contexto sócio-histórico que favorece ou desfavorece certas políticas de ensino."
Acesse as reportagens da edição nos links a seguir:
EM DESTAQUE
ENTREVISTA
TROCA DE IDEIAS
DICIONÁRIO DA ALFABETIZAÇÃO
MÚLTIPLA ESCOLA
O TEMA É
AULA EXTRA
EM FORMAÇÃO
LIVRO NA RODA
CRÔNICA
CLASSIFICADOS
EDITORIAL
